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Comunicações Sociais: Conferência Episcopal apresenta mensagem do Papa sobre a inteligência artificial

Igreja Católica manifestou «extrema preocupação» com a «sobrevivência pessoal e dos meios onde trabalham» os jornalistas

Lisboa, 15 jan 2024 (Ecclesia) – A Comissão que coordena o setor da comunicação social na Conferência Episcopal Portuguesa vai apresentar no dia 24, em Viana do Castelo, a mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, sobre “Inteligência artificial e sabedoria do coração”.

Na carta/convite para a apresentação da mensagem do Papa, o presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais e a diretora do respetivo secretariado nacional sublinham a importância da “sabedoria do coração”, “uma expressão muito própria do Papa Francisco, na forma como nos pede para realizarmos “uma comunicação plenamente humana”.

D. Nuno Brás e Isabel Figueiredo recordam que a apresentação da mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais tem decorrido, os últimos anos, em diferentes dioceses de Portugal, “numa relação direta com os respetivos Secretariados Diocesanos e procurando reunir os órgãos locais de comunicação social”.

“Este ano estaremos em Viana do Castelo, a quem agradecemos desde já, o pronto acolhimento à presença de todos, com um programa diversificado ao longo do dia; haverá um momento de encontro com alunos do ensino secundário, um almoço com jornalistas seguido de debate sobre inteligência artificial e jornalismo e a terminar a apresentação da Mensagem do Papa”.

A mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais vai ser apresentada por D. Nuno Brás, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, após um debate sobre inteligência artificial e jornalismo com a participação de Andrea Cruz, jornalista da Agência Lusa em Viana do Castelo, Daniel Catalão, jornalista da RTP, e Octávio Carmo, chefe de redação da Agência ECCLESIA.

“É sempre com muito gosto que fazemos o convite a todos e todas as jornalistas, assim como a todas as pessoas interessadas pelo mundo comunicação, para se juntarem a nós neste dia, e assim podermos debater temas que nos dizem diretamente respeito”, afirma a carta/convite.

Na mensagem dirigida aos secretariados diocesanos, aos jornalista e colaboradores dos meios de comunicação social, D. Nuno Brás e Isabel Figueiredo manifestam “extrema preocupação” com a sobrevivência pessoal dos jornalista e dos meios em que trabalham.

“Numa altura em que todos partilhamos a extrema preocupação de tantos profissionais de comunicação, em termos de sobrevivência pessoal e dos meios onde trabalham, seremos mais uma voz a afirmar a importância decisiva do jornalismo na defesa da democracia e da liberdade que temos”, afirma o documento.

A apresentação da mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais vai decorrer no Colégio do Minho, a partir das 14h30, numa sessão moderada pelo padre João Basto, diretor do Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais de Viana do Castelo.

PR

Comunicações Sociais: Conferência Episcopal apresenta mensagem do Papa sobre a inteligência artificial – Agência ECCLESIA

2024: «Por favor, não esqueçamos a Ucrânia, a Palestina e Israel, que estão em guerra», afirmou o Papa, lembrando a perseguição na Nicarágua

Cidade do Vaticano, 01 jan 2024 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou no primeiro encontro do ano com romanos e peregrinos na Praça de São Pedro que é necessário ser “construtor da paz” todos os dias e lembrou os países em guerra.

“Por favor, não esqueçamos a Ucrânia, a Palestina e Israel, que estão em guerra. Rezemos para que prevaleça a paz, todos juntos”, afirmou Francisco após a oração do ângelus.

O Papa recordou “numerosas iniciativas de oração e compromisso pela paz”, nomeadamente a manifestão “Paz em todas as terras”, organizada pela Comunidade de Sant’ Egídio em várias cidades do mundo, e o “Movimento Europeu de Ação pela Não Violência”.

“Que Virgem Maria, a Santa Mãe de Deus, ajude no compromisso de sermos construtores de paz em todos os dias do novo ano”, afirmou.

O Papa disse que acompanha “com viva preocupação” o que está a acontecer na Nicarágua, onde sacerdotes e bispos foram “privados da liberdade”, manifestou aos seus familiares e à Igreja no país a sua “proximidade na oração”

“Convido todos vós aqui presentes e a todo o Povo de Deus à oração insistente, esperando que se procurem sempre caminhos do diálogo para superar as dificuldades. Rezemos pela Nicarágua, hoje”, afirmou o Papa.

Nos últimos dias de 2023 foram detidos quatro padres na Nicarágua e, na semana anterior, três sacerdotes e dois seminaristas foram também detidos; as relações entre a Igreja Católica no país e o Governo de Ortega, eleito para um quinto mandato em novembro de 2021, levaram também à detenção de dois bispos.

Na reflexão antes da oração do ângelus, o Papa referiu-se a Nossa Senhora como aquela que, “com seu silêncio e sua humildade”, é “a primeira ‘catedral’ de Deus, o lugar onde Ele e o homem podem se encontrar”.

“Ela é Mãe não apenas porque carregou Jesus em seu ventre e o deu à luz, mas porque o traz à luz, sem ocupar seu lugar. Ela permanecerá em silêncio também sob a cruz, na hora mais sombria, e continuará a abrir espaço para Ele e a gerá-Lo para nós”, afirmou.

O Papa disse ainda que, como Maria, também as mães são “são magníficas catedrais do silêncio” com o “seu cuidado escondido, com seu carinho”.

“O amor nunca sufoca, o amor abre espaço para o outro e o faz crescer”, sublinhou.

No primeiro dia do ano de 2024, o Papa convidou a olhar para Maria “com o coração agradecido” e a pensar em todas as mães “para aprender aquele amor que é cultivado sobretudo no silêncio, que sabe dar espaço ao outro, respeitando sua dignidade, deixando a liberdade de se expressar, rejeitando todas as formas de posse, opressão e violência”.

“Há tanta necessidade disso hoje! Tanta necessidade de silêncio para escutar”, indicou o Papa.

No Dia Mundial da Paz, o Papa apontou para o amor que “é feito de respeito e gentileza” e, assim, “rompe barreiras e ajuda a viver relações fraternas, a construir sociedades mais justas e humanas, mais pacíficas”.

PR

Retirado: https://agencia.ecclesia.pt/portal/dia-mundial-da-paz-por-favor-nao-esquecamos-a-ucrania-a-palestina-e-israel-que-estao-em-guerra/

História

A presença de carmelitas no Funchal remonta ao ano de 1652.

A fundação carmelita no Funchal teve como principal figura o Fr. Luís do Rosário, e teve como sede a igreja da Encarnação, que posteriormente pertenceria ao convento de clausura de Santa Clara.

A Construção de um local de culto próprio era prioritário e assim, a primeira pedra foi lançada a 29 de Novembro de 1656. Fundou-se o «Hospício do de Nossa Senhora do Carmo» que se encontrava adjacente à igreja.

A sua construção teve início em 1681. Todavia já haviam algumas celas e podiam viver seis religiosos. Em 1722 a igreja do Carmo já se encontrava adornada, pela virtuosa decoração da época (estilo barroco).

Posteriormente, os Carmelitas de Portugal já pensavam fazer do Hospício um convento. Tal projecto não foi fácil. Foram muitos os que não aceitaram a sua fundação. Outro obstáculo fora a falta de capital. Os anos passavam e a igreja do Carmo tornava-se cada vez mais popular e frequentada como local de devoção. As festas e celebrações, como as solenidades da Ordem, atraiam progressivamente mais crentes, sensibilizados pelo carisma carmelita.

O Povo madeirense tornava-se grande devoto de Nossa Senhora do Carmo e do santo Escapulário. Só muito mais tarde, em 1933, D. Manuel Pereira Ribeiro, Bispo do Funchal, iniciou os primeiros contactos com a Ordem dos Carmelitas Descalços, para solicitar a fundação do convento.

O contrato foi assinado a 7 de Janeiro de 1946, entregando-se o edifício aos carmelitas descalços. Concluídos os trâmites para a cedência efectiva desta casa, no dia 4 de Novembro de 1946 chegaram ao Funchal a primeira comunidade: Frei Constâncio do Menino Jesus, Frei Benigno do Menino Jesus e Frei Ancieto do Divino Redentor.

A fixação definitiva dos padres na residência do Carmo teve lugar no dia 6 do mesmo mês. Após a entrada dos mesmos, foi construída uma nova casa sobre a primitiva, e a igreja, de acordo com as normas litúrgicas actuais, sofreu profundas transformações, aceites com agrado pelos madeirenses.

Quem quiser aproveitar para conhecer um pouco a história da nossa Ordem, deixamos o link em baixo com um documentário.

Documentário “As origens do Carmelo”