Todos os artigos de admin

AUTORIZADA A BEATIFICAÇÃO DA IRMÃ ANA DE JESUS (1545-1621)

Hoje, solene dia de São João a Cruz, pai do Carmo Descalço, o Papa Francisco autorizou a beatificação da Serva de Deus Ana de Jesus (1545-1621), carmelita descalça nascida em Medina del Campo (Castela-a-Velha) e falecida em Bruxelas (Bélgica).

A Irmã Ana de Jesus conheceu Santa Teresa de Jesus aos 18 anos, mas só aos 24 entrou no carmelo, o que faz dela uma das carmelitas descalças da primeira hora escolhidas a dedo pela Santa. Foi companheira de cela da Santa no carmelo de Salamanca, e desde ali, acompanhou a redação do livro Fundações. Sendo ainda noviça a própria Madre a colocou ali como formadora. Em 1575 foi fundadora e primeira priora do carmelo de Beas, onde em 1578 virá a conhecer e a relacionar-se com São João da Cruz, recentemente fugido da prisão de Toledo. Posteriormente, em 1582, a Irmã Ana de Jesus e São João da Cruz fundaram carmelo de Granada, cidade onde o Santo permanecerá como prior de 1582-1585. Foi, aliás, nessa cidade, que em 1584, o Santo Padre deixou nas mãos da Madre Ana o original do seu livro Cântico Espiritual.

Depois da morte de Santa (1582), a Ir. Ana de Jesus, fundará o carmelo de Madrid (1586), cumprindo assim o sonho daquela. A sua liderança espiritual é então tão reconhecida que ganha o apelido de «A capitã das prioras» (as que mantinham vivo o espírito de Santa Teresa).

Juntamente com a Bem-aventurada Ana de São Bartolomeu (secretária e enfermeira de Santa Teresa) fundará o carmelo em França: Paris (1604), Pontoise (1605), Dijon (1605) e Amiens (1606); e na Bélgica: Bruxelas (1610), onde viria a falecer em 1621. Prontamente foi declarada venerável e hoje foi autorizada a sua beatificação.

De Ana de Jesus conservam-se 53 cartas escritas entre os anos 1590 e 1621, todas elas muito valorizadas pelos historiadores porque dão muitos conselhos sobre como devem ser traduzidos os textos de Santa Teresa para outras línguas.

Congresso sobre Santa Teresa de Liseux – «No coração da Igreja»

19 a 21 de abril de 2024, Domus Carmeli, Fátima

Santa Teresa do Menino Jesus é uma das santas e doutoras da Igreja que revela uma atualidade invulgar, pois cada página dos seus escritos tem um sabor profundo a Evangelho e, por isso, uma capacidade imensa de fazer despertar em nós desejos de santidade. A celebração dos 150 anos do seu nascimento (2023) e dos 100 anos de beatificação (2023) e canonização (2025), são um bom pretexto para redescobrir a vida da jovem carmelita de Lisieux. Depois de em 2006, aquando da visita das suas relíquias a Portugal, termos realizado um congresso sobre a «Ciência do Amor», propomos agora este II congresso, sob o título «No Coração da Igreja». Com este mote, queremo-nos aproximar do coração da sua experiência e nela encontrar as razões da atração que Teresinha continua a exercer em todos os cristãos. A experiência de Deus como misericórdia, a Sagrada Escritura, a Eucaristia, a centralidade de Jesus, a presença constante da Virgem Maria, a confiança que encerra a proposta do Pequeno Caminho são as principais fontes da sua vida espiritual, que pretendemos abordar neste congresso. Afinal, todas estas realidades constituem o coração da vida da Igreja. Assim, dando a conhecer a frescura das fontes onde Teresinha bebeu, desejamos que este congresso contribua para uma renovação da espiritualidade cristã a partir do seu núcleo mais íntimo. Esta santa de Lisieux, como padroeira das missões, continuará a ser para os nossos dias uma guia para percorrermos os caminhos da santidade e sairmos ao encontro das necessidades dos homens e mulheres do nosso tempo.  

Eis o prgrama pensado para este II Congresso sobre Santa Teresa do Menino Jesus

Dia 19 de abril – Sexta-feira

17h00 – Acolhimento

17h30 – Abertura

18h00 – I. Conferência: Santa Teresa do Menino Jesus no magistério do Papa Francisco –   Cardeal D. António Marto

19h15 – Vésperas
20h00 – Jantar

21h15 – Vídeo temático

Dia 20 de abril – Sábado

08h00 – Pequeno Almoço

08h45 – Laudes

09h40 – II. Conferência: Contexto histórico-espiritual do Século de Teresinha – Dr. Alexandre Feire Duarte, UCP

10h30 – Intervalo

10h50 – III. Conferência: A Palavra que desvenda mistérios – P. Manuel Reis, OCD

11h40 – Intervalo

12h00 – Eucaristia

13h00 – Almoço

15h00 – Painel: História de uma Alma e outras histórias

  • Teresinha e o despertar vocacional – Prof. Carlota Pimenta
  • Teresinha na família e nas comunidades – Isabela Neves, OCDS
  • Teresinha e os sacerdotes – P. Eduardo López, Diocese de Lisboa

16h30 – Intervalo

17h00 – IV. Conferência: A proposta do Pequeno Caminho – P. João Rego, OCD

18h00 – Intervalo

18h30 – V. Conferência: O lugar de Teresinha na Igreja – P. Renato Pereira, OCD

20h00 – Jantar

21h30 – Terço

22h30 – Descanso

Dia 21 de abril – Domingo

08h30 – Pequeno-Almoço

09h00 – Laudes

10h00 – VI Conferência: A espiritualidade eucarística e mariana de Teresa de Lisieux – P. François-Marie Léthel, OCD

11h00 – Encerramento e Intervalo

12h00 – Eucaristia no Carmelo de S. José

13h00 – Almoço

Já pode fazer a sua inscrição neste formulário: Formulário de Inscrição 2º Congresso S. Teresinha do Menino Jesus “No Coração da Igreja”

Inscrição: 30€

Local:

Domus Carmeli
Rua Imaculado Coração de Maria, 17
2595 – 441 Fátima
249530650
congressos@domuscarmeli.net

Congresso sobre Santa Teresa de Liseux – «No coração da Igreja»

Somos filhos amados do Pai

Batismo do Senhor – Festa

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Mc 1, 7-11

Naquele tempo, João começou a pregar, dizendo: «Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu batizo na água, mas Ele batizar-vos-á no Espírito Santo». Sucedeu que, naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galileia e foi batizado por João no rio Jordão. Ao subir da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito, como uma pomba, descer sobre Ele. E dos céus ouviu-se uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado, em Ti pus toda a minha complacência».

Palavra da salvação.

Com os santos do Carmelo

Santa Teresa dizia…

«Oh minha Esperança, meu Pai, meu Criador, meu verdadeiro Senhor e Irmão! Quando medito nas palavras em que dizeis que o vosso encanto é estar com os filhos dos homens (Pr 8, 31), a minha alma enche-se de alegria. Oh Senhor do céu e da terra, que palavras estas para que nenhum pecador possa desconfiar! Para procurardes um vermezito tão malcheiroso como eu, acaso Vos falta, Senhor, com quem Vos deleiteis? Aquela voz, que se ouviu no dia do Batismo, disse que Vos deleitáveis em Vosso Filho (cf. Lc 3, 22). Não havemos, portanto, de ser todos iguais, Senhor? Oh que imensa misericórdia, pois não somos dignas deste favor! Como é que nós, mortais, esquecemos tudo isto! Lembrai-vos, ó meu Deus, de tanta miséria e olhai para a nossa fraqueza, porque Vós tudo sabeis.» (Santa Teresa, Exclamações da alma a Deus, VII 1).

Para meditação…

«Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus a minha complacência». A comunhão trinitária que vemos neste Evangelho, revela a plena reconciliação e comunhão entre Deus e os homens. As palavras são dirigidas ao Filho, mas, também, são para nós. No nosso batismo, a voz do Pai ressoa ao nosso coração dizendo: tu és o meu filho amado! Deus compraz-se em viver no meio de nós, mesmo antes de nós o conhecermos. Ele ama-nos tal como somos. Se assim é, que imensa misericórdia! A gratuidade de Deus é manifestada no gesto de abertura dos céus à terra. Então, porquê desconfiar, porque nos preocupamos, porque nos perdemos em águas turvas da vida, quando na verdade a água que nos sacia é gratuita. A graça de Deus é manifestada aos homens e somente nos diz: Eu amo-te. Porque foges do amor imenso de Deus? Podemos mesmo dizer: O batismo em Cristo eleva a dignidade humana a alturas ilimitadas.

Frei David, Ocd

A estrela que brilha no coração do homem

Domingo da Epifania – ano B

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus (2, 1-12)

Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Magos vindos do Oriente. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes ficou perturbado e, com ele, toda a cidade de Jerusalém. Reuniu todos os príncipes dos sacerdotes e escribas do povo e perguntou-lhes onde devia nascer o Messias. Eles responderam: «Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’». Então Herodes mandou chamar secretamente os Magos e pediu-lhes informações precisas sobre o tempo em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois enviou-os a Belém e disse-lhes: «Ide informar-vos cuidadosamente acerca do Menino; e, quando O encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-l’O». Ouvido o rei, puseram-se a caminho. E eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra. E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.

Palavra da salvação.

Com os santos do Carmelo  

Edith Stein diz…

«Os Magos são diante do presépio os representantes de todos os que buscam. A graça tinha-os conduzido, embora não pertencessem ainda à Igreja visível. Vivia neles um desejo puro de alcançar a Verdade, que não se deixa conter nas fronteiras das doutrinas e tradições particulares. Deus é a Verdade e quer manifestar-se a todos aqueles que O buscam com coração sincero; por isso, tarde ou cedo, a estrela tinha que aparecer a esses “sábios”, para os conduzir pelo caminho da Verdade. Por isso, apresentam-se diante da Verdade encarnada e, prostrados perante ela, depõem as suas coroas a seus pés, pois todos os tesouros do mundo não são senão pó em comparação com ela.» (Edith Stein, A mensagem de Natal – vida escondida e Epifania).

Para meditação…

«Nós vimos a sua estrela». Que estrela é esta? Em sentido cósmico uma estrela brilha, é finita, aos nossos olhos surge de noite. Em sentido figurado, a estrela pode ser a fé, o dom que Deus nos concedeu. Esta fé tem uma duração e, também, é vivida na noite que, significa a procura de Deus. Enquanto caminhamos com esta estrela andamos de noite. Mas, esta estrela, nos guiará para o caminho seguro, nos levará ao encontro do Menino. Que expectativas temos nós em seguir este caminho? Que estrelas seguimos? O mundo tem muitas estrelas brilhando, mas todas elas se apagam rápido, são como uma estrela cadente que aparece e desaparece. A verdade é que, a verdadeira luz que nos indica o caminho é ofuscada por luzes cadentes que, nos colocam nuvens em vez de claridade. A luz é para todos os que buscam a verdade da vida. Procuremos a luz verdadeira com um coração sincero pois, quem o procura assim o encontrará, como aconteceu com os Reis Magos que o procuravam com desejos puros de alcançar a verdade. Caminhemos ao encontro do Menino e quando chegarmos à meta ofereçamos-lhe o que mais precioso temos para dar: toda a nossa vida e liberdade.

Frei David, Ocd

CHAMOU-ME PELO MEU NOME

«Vinte, trinta, quarenta anos atrás, tu não existias. Não havia memória de ti. E Deus pensou em ti, olhou-te com amor e chamou-te pelo teu nome. A um amor assim, só se pode responder com gratidão e amor.»

Santo Henrique de Ossó | 1840 – 1896
Quarto de Hora de Oração, 2ªfeira da 1ª semana

Jesus, antes de existir neste mundo, eu já fazia parte dos Teus pensamentos, dos sonhos do meu Deus. Tu Jesus, que tens o nome que está acima de todos os nomes, desde sempre me deste um nome e me chamaste à vida. Entre Ti e mim nada quiseste que houvesse senão amor. Portanto, nada mais posso querer dar-Te senão amor, meu Senhor. Sei que esqueces e perdoas os meus caminhos mal andados. Que eu também os esqueça e acolha a Tua salvação, agradecendo-Te e louvando-Te para todo o sempre. Que assim seja.

LUGAR DE PAZ, DE LUZ E DE AMOR

«Ó meu Verbo adorado, (…) leva-nos por essas regiões de paz, de luz e de amor, onde “o Um” se consuma nos Três!»

Santa Isabel da Trindade | 1880 – 1906
Carta 101

Jesus, meu Verbo adorado, que por amor desceste até mim. Vem inebriar-me com a Tua doce presença e permite-me respirar o ar leve e puro do Céu. Concede-me a graça de ter o olhar do coração elevado para esse lugar de paz, de luz e de amor, onde vives imerso no Mistério de amor da Santíssima Trindade. Que assim seja.

2024: «Por favor, não esqueçamos a Ucrânia, a Palestina e Israel, que estão em guerra», afirmou o Papa, lembrando a perseguição na Nicarágua

Cidade do Vaticano, 01 jan 2024 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou no primeiro encontro do ano com romanos e peregrinos na Praça de São Pedro que é necessário ser “construtor da paz” todos os dias e lembrou os países em guerra.

“Por favor, não esqueçamos a Ucrânia, a Palestina e Israel, que estão em guerra. Rezemos para que prevaleça a paz, todos juntos”, afirmou Francisco após a oração do ângelus.

O Papa recordou “numerosas iniciativas de oração e compromisso pela paz”, nomeadamente a manifestão “Paz em todas as terras”, organizada pela Comunidade de Sant’ Egídio em várias cidades do mundo, e o “Movimento Europeu de Ação pela Não Violência”.

“Que Virgem Maria, a Santa Mãe de Deus, ajude no compromisso de sermos construtores de paz em todos os dias do novo ano”, afirmou.

O Papa disse que acompanha “com viva preocupação” o que está a acontecer na Nicarágua, onde sacerdotes e bispos foram “privados da liberdade”, manifestou aos seus familiares e à Igreja no país a sua “proximidade na oração”

“Convido todos vós aqui presentes e a todo o Povo de Deus à oração insistente, esperando que se procurem sempre caminhos do diálogo para superar as dificuldades. Rezemos pela Nicarágua, hoje”, afirmou o Papa.

Nos últimos dias de 2023 foram detidos quatro padres na Nicarágua e, na semana anterior, três sacerdotes e dois seminaristas foram também detidos; as relações entre a Igreja Católica no país e o Governo de Ortega, eleito para um quinto mandato em novembro de 2021, levaram também à detenção de dois bispos.

Na reflexão antes da oração do ângelus, o Papa referiu-se a Nossa Senhora como aquela que, “com seu silêncio e sua humildade”, é “a primeira ‘catedral’ de Deus, o lugar onde Ele e o homem podem se encontrar”.

“Ela é Mãe não apenas porque carregou Jesus em seu ventre e o deu à luz, mas porque o traz à luz, sem ocupar seu lugar. Ela permanecerá em silêncio também sob a cruz, na hora mais sombria, e continuará a abrir espaço para Ele e a gerá-Lo para nós”, afirmou.

O Papa disse ainda que, como Maria, também as mães são “são magníficas catedrais do silêncio” com o “seu cuidado escondido, com seu carinho”.

“O amor nunca sufoca, o amor abre espaço para o outro e o faz crescer”, sublinhou.

No primeiro dia do ano de 2024, o Papa convidou a olhar para Maria “com o coração agradecido” e a pensar em todas as mães “para aprender aquele amor que é cultivado sobretudo no silêncio, que sabe dar espaço ao outro, respeitando sua dignidade, deixando a liberdade de se expressar, rejeitando todas as formas de posse, opressão e violência”.

“Há tanta necessidade disso hoje! Tanta necessidade de silêncio para escutar”, indicou o Papa.

No Dia Mundial da Paz, o Papa apontou para o amor que “é feito de respeito e gentileza” e, assim, “rompe barreiras e ajuda a viver relações fraternas, a construir sociedades mais justas e humanas, mais pacíficas”.

PR

Retirado: https://agencia.ecclesia.pt/portal/dia-mundial-da-paz-por-favor-nao-esquecamos-a-ucrania-a-palestina-e-israel-que-estao-em-guerra/

DESEJOS PARA O ANO NOVO

«Para o novo ano pedi ao Senhor que não me poupasse nada… Não deverá Ele realizar o meu sonho? Cumpra-se perfeitamente a Sua Santa Vontade, sempre e em tudo.»

Beata Elias de S. Clemente | 1901 – 1927
Carta 39

Senhor Jesus, Tu que és o Senhor do Tempo, que reges os anos, os meses, os dias e as noites,
eis que me apresentas mais um ano. Começo-o sem saber se o termino, sem saber o seu rumo.
Mas, pela Tua bondade, começo-o com muita confiança, suplicando-Te: Ajuda-me a viver cada dia com muito amor e com total abandono à Tua santíssima vontade. Que eu Te dê graças por cada dia, sabendo que, nos Teus insondáveis desígnios, tudo concorre para o meu bem. Louvado sejas para sempre.

https://orar.carmelitas.pt/desejos-para-o-ano-novo/