● No dia 1 de Janeiro , as nossas missas serão apenas às 9h30, 12h00 e 18h30.
● Não haverá confissões durante os dias da oitava de Natal.
● No dia 1 de Janeiro , as nossas missas serão apenas às 9h30, 12h00 e 18h30.
● Não haverá confissões durante os dias da oitava de Natal.
DOMINGO IV DO ADVENTO
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
Refere Santa Teresa:
«Quem não tem ser Vós juntais
com o Ser que não se acaba;
sem acabar acabais,
sem ter que amar amais,
e engrandeceis o nosso nada» (Poema 6)
Meditação
Na passagem do Evangelho de hoje, somos atraídos para o belo encontro entre Maria e Isabel. Este encontro é um momento profundo de alegria, reconhecimento e bênção mútua, e oferece-nos uma rica reflexão sobre o que significa viver o Advento como um tempo de bênção para os outros.
A viagem de Maria a Isabel não é meramente física; é um ato de amor e de serviço. Apesar dos seus próprios desafios – ser jovem, recém-noiva e agora grávida em circunstâncias extraordinárias – Maria põe de lado as suas próprias preocupações para estar presente para Isabel. Esta é uma poderosa lembrança de que o Advento não é apenas um tempo de espera, mas também um tempo de movimento para fora, de ir para além de nós próprios e chegar aos necessitados.
Quando Maria cumprimenta Isabel, acontece algo de extraordinário: João Batista, ainda no ventre de Isabel, salta de alegria. Isabel, cheia do Espírito Santo, reconhece Maria como “a mãe do meu Senhor”. Este momento revela o poder transformador da presença de Cristo, mesmo na sua forma oculta.
No Advento, preparamo-nos para celebrar a vinda de Cristo ao mundo, mas também nos lembramos de que Ele já está entre nós – na Eucaristia, na Palavra e nas pessoas que encontramos diariamente. Para sermos uma bênção para os outros, devemos primeiro reconhecer Cristo neles.
A visita de Maria torna-se uma fonte de bênção espiritual e física.
Da mesma forma, quando nos permitimos ser uma bênção para os outros, partilhamos a alegria do Advento. Quer seja através de um simples ato de bondade, de um ouvido atento ou de uma oração sincera, as nossas acções podem trazer luz e esperança aos que nos rodeiam. Esta alegria, enraizada no amor, é uma antecipação da alegria suprema que celebramos no Natal: a vinda do nosso Salvador.
Ao continuarmos a nossa viagem de Advento, sigamos o exemplo de Maria, saindo para sermos uma bênção para os outros. Ao fazê-lo, não só preparamos os nossos corações para a vinda de Cristo, mas também permitimos que a Sua presença em nós transforme o mundo à nossa volta. Que possamos, como Maria e Isabel, encher-nos de alegria e do
Espírito Santo, levando a luz de Cristo a todos os que encontrarmos. Amém.
Pe. José Arun
DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (12,38-44)
Naquele tempo, Jesus ensinava a multidão, dizendo: «Acautelai-vos dos escribas, que gostam de exibir longas vestes, de receber cumprimentos nas praças, de ocupar os primeiros assentos nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes. Devoram as casas das viúvas, com pretexto de fazerem longas rezas. Estes receberão uma sentença mais severa». Jesus sentou-Se em frente da arca do tesouro a observar como a multidão deitava o dinheiro na caixa. Muitos ricos deitavam quantias avultadas. Veio uma pobre viúva e deitou duas pequenas moedas, isto é, um quadrante. Jesus chamou os discípulos e disse-lhes: «Em verdade vos digo: Esta pobre viúva deitou na caixa mais do que todos os outros. Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver».
Com os santos do Carmelo
Refere São João da Cruz
«Uma obra feita às escondidas e sem querer que se saiba, por pequena
que seja, agrada mais a Deus do que mil feitas com vontade de
que os homens as vejam. Quem faz as coisas por Deus no amor mais
puro, pouco se importa que os homens as vejam, pois nem as faz para
que o próprio Deus as conheça. E ainda que Ele nunca as viesse a conhecer,
não deixaria de Lhe prestar os mesmos serviços com a mesma
alegria e pureza de amor.» (Ditos de luz e amor 20)
Meditação
No Evangelho de hoje, de São Marcos 12,38-44, Jesus fala aos seus discípulos em duas cenas poderosas que parecem distintas, mas estão profundamente ligadas. Primeiro, alerta para o orgulho dos escribas e para o facto de procurarem atenção, honra e riqueza material em vez de humildade e devoção a Deus. Depois, chama a atenção para uma viúva pobre que põe duas pequenas moedas no tesouro do templo – tudo o que tinha para viver. Através do seu ato humilde, Jesus dá-nos uma lição profunda sobre a verdadeira doação.
Os escribas, exteriormente religiosos, concentram-se nas aparências e nas recompensas, mostrando que a sua dádiva não é realmente para Deus ou para os outros; é para eles próprios. A viúva, no entanto, aproxima-se sem qualquer fanfarra. A sua oferta é pequena
em valor, mas aos olhos de Deus não tem preço, porque vem do seu coração e da sua confiança.
Nesta leitura, Jesus não está a condenar a riqueza, mas sim o coração que está por detrás da dádiva. Convida-nos a refletir sobre como e porque damos. Será que o nosso dar é, por vezes, uma tentativa de obter reconhecimento, conforto ou controlo? Ou será que damos por amor genuíno a Deus e ao próximo, confiando plenamente n’Ele?
Jesus considera a pequena oferta da viúva como o verdadeiro modelo de doação, porque ela deu “da sua pobreza”. O seu ato foi sacrificial e resultou de uma profunda confiança no cuidado de Deus para com ela. Ela desafia-nos com uma pergunta: Estaremos nós dispostos a dar de nós próprios e do que temos desta forma?
Dar, no sentido bíblico, não se trata apenas de dinheiro. Tem a ver com tempo, energia, compaixão, perdão – todo o nosso ser. Isto levanta uma questão para cada um de nós: Será que damos alguma coisa que nos custe verdadeiramente alguma coisa?
A oferta da viúva é um lembrete de que, perante Deus, o valor de uma oferta não reside no seu valor, mas no espírito que lhe está associado. Isto não quer dizer que todos devam dar tudo, mas sim que a nossa dádiva deve vir de um lugar de confiança em Deus, um lugar que O coloca a Ele e aos outros acima de nós próprios. É aqui que encontramos a verdadeira paz, alegria e significado.
Ao longo desta semana, peçamos a graça de dar como a viúva – sem procurar elogios ou recompensas, mas num espírito de amor, confiança e humildade,
dando com todo o nosso coração, tal como Deus tão generosamente nos deu. Amém.
Pe. José Arun
DOMINGO XXXI DO TEMPO COMUM
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças’. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.
Com os santos do Carmelo
Diz Isabel da Trindade
«Jesus, tu que és tão humilde de coração, molda o meu para que seja a tua morada predileta, para que venhas repousar nele e aí converses comigo em união ideal. Que o meu pobre coração seja um só com o vosso divino coração e, para isso, quebre, arranque, consuma tudo o que vos desagrada.» (Diário espiritual 119)
Meditação
No Evangelho de hoje, Jesus destila os mandamentos em dois princípios fundamentais: o amor a Deus e o amor ao próximo, sublinhando uma mensagem que reverbera em todos os Evangelhos – que a verdadeira adoração é profundamente relacional e está enraizada no amor.
Jesus não se fica pelo amor a Deus. Acrescenta: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Ao fazê-lo, Jesus liga o amor a Deus e o amor ao próximo de forma inseparável. Não podemos afirmar que amamos Deus se não amarmos os outros, porque cada pessoa é feita à imagem de Deus. Isto é radical porque, na altura, a devoção religiosa era frequentemente vista como uma esfera separada das relações sociais. No entanto, Jesus mostra-nos que as duas estão interligadas; amar a Deus exige que
cuidemos dos outros com compaixão, misericórdia e respeito.
Este duplo mandamento desafia-nos a reexaminar a forma como amamos. O amor a Deus, embora profundamente pessoal, não pode ser mantido privado ou exclusivo. Ele transborda naturalmente, espalhando-se pelas nossas relações, pelo mundo que nos rodeia. Se os nossos corações estão alinhados com Deus, o amor ao próximo torna-se uma extensão natural desse amor divino que está dentro de nós.
O escriba responde a Jesus com compreensão, dizendo: “Isto é muito mais importante do que todos os holocaustos e sacrifícios”. A sua resposta é notável; ele compreende que o amor de Deus e o amor do próximo são maiores do que o ritual, mais essenciais do que a tradição.
Jesus afirma-o então com as palavras: “Não estás longe do Reino de Deus”.
Esta visão convida-nos a refletir sobre a forma como abordamos a nossa própria fé. A verdadeira adoração que agrada a Deus não se encontra em gestos vazios ou rotinas, mas em corações que procuram amar, perdoar e servir.
Ao meditarmos neste Evangelho, podemos perguntar-nos: “O que significa para mim amar a Deus com todo o meu coração, alma, mente e força?” Isso pode significar reservar um tempo diário para a oração, para ouvir a orientação de Deus, para estudar as Escrituras ou para cultivar um espírito de gratidão.
Da mesma forma, “O que é que significa amar o meu próximo como a mim mesmo?” Talvez signifique demonstrar paciência em relacionamentos difíceis, perdoar alguém que nos magoou ou
estender a mão a alguém em necessidade. Cada pequeno ato de bondade, cada momento de paciência ou de perdão, torna-se uma oferta a Deus. É este o tipo de adoração a que Jesus nos convida – uma adoração expressa através do amor em ação.
Que possamos levar estas palavras a peito, pedindo a Deus que nos ajude a viver este mandamento todos os dias, para que as nossas vidas dêem testemunho de um amor que vem d’Ele e nos leva de volta a Ele.
Pe. José Arun
DOMINGO XXIX DO TEMPO COMUM
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos (Mc 10, 35-45)
Naquele tempo, Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se de Jesus e disseram-Lhe: «Mestre, nós queremos que nos faças o que Te vamos pedir». Jesus respondeu-lhes: «Que quereis que vos faça?». Eles responderam: «Concede-nos que, na tua glória, nos sentemos um à tua direita e outro à tua esquerda». Disse-lhes Jesus: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber e receber o batismo com que Eu vou ser batizado?». Eles responderam-Lhe: «Podemos». Então Jesus disse-lhes: «Bebereis o cálice que Eu vou beber e sereis batizados com o batismo com que Eu vou ser batizado. Mas sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não Me pertence a Mim concedê-lo; é para aqueles a quem está reservado». Os outros dez, ouvindo isto, começaram a indignar-se contra Tiago e João. Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os que são considerados como chefes das nações exercem domínio sobre elas e os grandes fazem sentir sobre elas o seu poder. Não deve ser assim entre vós: quem entre vós quiser tornar-se grande, será vosso servo, e quem quiser entre vós ser o primeiro, será escravo de todos; porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida pela redenção de todos».
Com os santos do Carmelo
Refere Santa Teresa…
«No entanto, tende presente que a abelha não deixa de sair e voar para sugar as flores. Creiam-me que assim deve fazer a alma no conhecimento próprio: de vez em quando deve voar para apreciar a grandeza e a majestade do seu Deus. Acreditem que, com a força de Deus, praticaremos muito melhor a virtude do que continuarmos tão presas ao nosso barro… A meu ver, nunca chegaremos a conhecer-nos se não procurarmos conhecer a Deus. Contemplando a Sua grandeza, acudiremos à nossa pequenez; vendo a Sua pureza, veremos a nossa sujidade; considerando a Sua humildade, reconheceremos quão longe estamos de ser humildes.» (1M 2 8-9)
Meditação da Palavra
O Dia Mundial das Missões recorda-nos que a Igreja é fundamentalmente missionária. O mandato de Jesus de “ir e fazer discípulos de todas as nações” chama cada um de nós a partilhar a Boa Nova. Podemos não ser todos chamados a terras distantes, mas somos todos chamados a testemunhar o amor de Cristo onde quer que estejamos. A corrida de corta-mato de 2012 em Madrid ficou famosa por um extraordinário ato de desportivismo que envolveu o atleta queniano Abel Mutai e o atleta espanhol Iván Fernández. Na reta final da corrida, Mutai liderava e estava a poucos metros da vitória quando, por engano, parou, pensando que já tinha cruzado a linha de chegada. Ao ver o que tinha acontecido, Fernández, que estava em segundo lugar, poderia facilmente ter aproveitado a vantagem e conquistado a vitória. No entanto, em vez de passar Mutai, preferiu guiá-lo até à meta, permitindo que o queniano garantisse a vitória que tinha merecido. Quando lhe perguntaram por que razão o fez, Fernández explicou que Mutai era o vencedor por direito e não merecia aproveitar-se do seu erro. Ele disse: “Quero ganhar, mas não só para mim; os que correm comigo também têm de ganhar, e esse é o meu grande sonho: ajudar os outros a ganhar e a chegar ao primeiro lugar”.
No Evangelho de hoje, João e Tiago perguntam abertamente a Jesus se podem sentar-se à sua direita e à sua esquerda quando Ele se sentar no trono. Fazem esta pergunta à frente dos outros dez discípulos, que ficam zangados. Porquê? Porque também eles tinham o mesmo desejo. É nesse momento que Jesus lhes diz: “Se queres ser o primeiro, tens de ser o servo dos outros. Tens de ajudar os outros”. Só quero fazer-vos algumas perguntas. Recentemente, houve o anúncio dos Prémios Nobel. Sabem quem ganhou o Prémio Nobel da Literatura? Quem ganhou na área da ciência? Quem ganhou o Prémio Nobel da Paz? Alguns de nós podem não se lembrar. Algumas pessoas podem lembrar-se destes pormenores, enquanto outras não. Não é necessário ou obrigatório que todos se lembrem de todos os vencedores. Quando lemos sobre eles nas notícias, lembramo-nos durante algum tempo, mas, de resto, não nos lembramos, porque não estamos diretamente ligados a eles. Agora, deixem-me fazer algumas perguntas diferentes: Lembram-se do nome do vosso melhor professor? Lembram-se dos vossos melhores amigos? Lembram-se do nome da pessoa que vos ajudou? Lembram-se deles porque fizeram a diferença na vossa vida. Tornaram-se parte do seu coração. Nas nossas vidas, não nos lembramos apenas daqueles que venceram; lembramo-nos daqueles que nos ajudaram a ter sucesso. O Dia da Missão é um lembrete de que todos nós somos chamados a sair das nossas zonas de conforto e a servir os outros. É um dia para vivermos o mandamento de amar o próximo como a nós mesmos. Quando ajudamos os outros, reflectimos o amor e a compaixão de Deus, tornando-nos instrumentos da Sua graça no mundo. Cada ato de bondade – grande ou pequeno – tem o poder de fazer a diferença. Pode ser oferecer um ouvido atento, dar uma mão ou partilhar recursos. Estes actos não só abençoam aqueles que ajudamos, como também transformam os nossos próprios corações, aproximando-nos de Deus. Deixemos que o Dia da Missão nos inspire a olhar à nossa volta e ver onde podemos levar esperança e alegria. É um lembrete de que a nossa fé não é apenas sobre palavras, mas sobre ação, mostrando o amor de Deus de formas tangíveis. Sirvamos com generosidade, sabendo que, quando ajudamos os outros, estamos a servir o próprio Cristo.
Imagem: Fonte: http://migre.me/rMEtb
Bem-vindos à Escola de Oração que é também uma Escola de Maria, onde a Mãe de Jesus é nossa mestra e mistagoga na relação com Deus Pai, mediada por Jesus e animada pelo Espírito Santo.
Já apresentámos três edições da Escola de Oração, uma edição do Itinerário Mariano e Eucarístico e agora apresentamos um Curso de Marianismo Carmelita, entre outras propostas. Este curso mergulha nas fontes da especial relação dos Carmelitas com a Mãe de Jesus, através dos séculos. São muitas as riquezas e tesouros que vamos descobrir e que nos vão surpreender. O contacto e conhecimento do marianismo dos autores e santos do Carmelo vão ajudar-nos a crescer na vida de oração e seguimento de Jesus, tendo a Virgem sua Mãe como mestra e mistagoga.
Tem acesso online
Para inscrições entre aqui:
https://www.escoladeoracao.pt/inscricao
Para o ano pastoral de 2024/2025 temos agendados os seguintes encontros do Rumos: 6 a 8 de setembro de 2024; 3 a 5 de janeiro, 11 a 13 de abril e 5 a 7 de setembro de 2025, na Domus Carmeli, em Fátima.
Rumos são encontros vocacionais destinados a jovens que pretendam discernir, clarificar ou confirmar a sua vocação, seja ela para a vida laical, matrimonial, sacerdotal ou consagrada. São orientados por dois casais, dois sacerdotes e dois consagrados que apresentarão um conjunto de reflexões e pistas de trabalho para que os jovens se possam questionar e descobrir o que é que Deus espera deles.
Além destes encontros, depois, cada jovem pode escolher um casal dos carmelitas seculares, um padre ou uma irmã carmelitas para serem acompanhados pessoalmente.
A inscrição pode ser feita no seguinte formulário online: clicando aqui
Já estão abertas as inscrições!
No próximo dia 14 de outubro, às 21h30, teremos a apresentação online da rubrica De Véspera com… desta vez com Santa Teresa de Jesus, com a orientação do Fr. David Esteves.
Para o presente ano pastoral de 2024-2025 temos várias propostas de formação na área da espiritualidade, via online, concretamente esta rubrica «De Véspera com…» no dia anterior à celebração litúrgicas dos principais santos e beatos do calendário litúrgico próprio do Carmelo. Este momento de formação constará de uma comunicação, via online, às 21h30, na véspera da memória, festa ou solenidade do respetivo santo. Este tema alusivo a cada santo terá a duração de cerca de 50 a 60 minutos e será orientado por vários membros da família carmelita.
As transmissões far-se-ão através das plataformas digitais da Ordem dos Carmelitas Descalços:
– Multimédia OCD: multimedia.carmelitas.pt
– Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCDdpOn_BBRSaV6uUr_zVtrQ
– Facebook: https://www.facebook.com/carmelitas.descalcos.portugal
Apresentamos de seguida o calendário para o ano pastoral 2024-2025:
30 de setembro de 2024 – “De véspera com S. Teresinha do Menino Jesus”. Orienta: P. João Rego. Online, 21h30.
14 de outubro de 2024 – “De véspera com S. Teresa de Jesus”. Orienta: Frei David Esteves. Online, 21h30.
06 de novembro de 2024 – “De véspera com o Beato Francisco Palau”. Orienta: Frei Carlos Eduardo. Online, 21h30.
07 de novembro de 2024 – “De véspera com S. Isabel da Trindade”. Orienta: P. André Morais. Online, 21h30.
13 de dezembro – “De véspera com S. João da Cruz”. Orienta: P. Noé Marins. Online, 21h30.
03 de fevereiro de 2025 – “De véspera com o Beato Eugénio Maria do Menino Jesus. Orienta: P. Renato Pereira. Online, 21h30.
18 de março de 2025 – “De véspera com S. José”. Orienta: P. Francisco Braguês. Online, 21h30.
12 de julho de 2025 – “De véspera com S. Teresa dos Andes”. Orienta: Isabela Neves. Online, 21h30.
15 de julho de 2025 – “De véspera com Nossa Senhora do Carmo”. Orientam: Frei João Costa e Verónica Parente. Online, 21h30.
8 de agosto de 2025 – “De Véspera com S. Edith Stein”. Orienta: Dina Louro. Online, 21h30.
No dia 29 de setembro de 2024, na Missa da conclusão da sua 46ª viagem internacional, ao Luxemburgo e Bélgica, o Papa Francisco beatificou a Madre Ana de Jesus, nossa irmã Carmelita Descalça. Ana de Jesus nasceu em Medina del Campo, Espanha, no dia 25 de novembro de 1545 e é conhecida pela sua proximidade e colaboração com Santa Teresa de Jesus e São João da Cruz, nossos pais. Tendo ficado órfã de pai e de mãe muito menina, foi educada pelas suas avós, em Medina del Campo e em Plasencia.
Entrou no Carmelo de São José de Ávila aos 24 anos de idade. No dai 2 de novembro de 1570. A Madre Teresa de Jesus fundou em Salamanca e, entre as monjas que trouxe consigo, vinha Ana de Jesus que ali professou como Camelita Descalça. No caminho para Salamanca, a comitiva entrevistou-se com São João da Cruz, em Mancera de Abajo. Ana e João conheceram-se aí e jamais se apagará a luz da amizade entre eles. De facto, entre os dois santos, e também com Santa Teresa, sempre existiu uma natural empatia espiritual que sempre fortaleceu os três.
Em Salamanca vincou-se profundamente o vínculo entre a Santa Madre Teresa de Jesus que, ainda que fosse noviça, entregou ao cuidado de Ana de Jesus, as demais noviças, reconhecendo, assim, desde o início, a sua forte personalidade, o seu discernimento são, bom entendimento e grande caridade.
Professou em outubro de 1571 e permaneceu em Salamanca até 1504, tendo a oportunidade de contactar com os maiores teólogos de então. Em 1596 3 3m 1599 foi eleita priora de Salamanca contra vontade do Padre Geral Elias de São Martinho.
Além do de Salamanca, fundou ou interveio na fundação dos carmelos de Granada, Espanha (1605); Bruxelas (1607), Lovaina (1608), Mons (1608), Ambers (1619) todos na Bélgica; e Cracóvia, Polónia (1612).
Morreu em Bruxelas no ano de 1621, um ano antes da canonização da Santa Madre Teresa.
A sua beatificação reconhece a sua vida de santidade e de serviço à Igreja, e a preponderância do seu trabalho na expansão da Ordem dos carmelitas Descalços, da difusão da espiritualidade teresiana e sanjoanista e do Evangelho.
Informação retirada de:
Beatificação da Madre Ana de Jesus
DOMINGO XXII DO TEMPO COMUM
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos
Naquele tempo, reuniu-se à volta de Jesus um grupo de fariseus e alguns escribas que tinham vindo de Jerusalém. Viram que alguns dos discípulos de Jesus comiam com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. – Na verdade, os fariseus e os judeus em geral não comem sem ter lavado cuidadosamente as mãos, conforme a tradição dos antigos. Ao voltarem da praça pública, não comem sem antes se terem lavado. E seguem muitos outros costumes a que se prenderam por tradição, como lavar os copos, os jarros e as vasilhas de cobre –. Os fariseus e os escribas perguntaram a Jesus: «Porque não seguem os teus discípulos a tradição dos antigos, e comem sem lavar as mãos?». Jesus respondeu-lhes: «Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-Me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. É vão o culto que Me prestam, e as doutrinas que ensinam não passam de preceitos humanos’. Vós deixais de lado o mandamento de Deus, para vos prenderdes à tradição dos homens». Depois, Jesus chamou de novo a Si a multidão e começou a dizer-lhe: «Escutai-Me e procurai compreender. Não há nada fora do homem que ao entrar nele o possa tornar impuro. O que sai do homem é que o torna impuro; porque do interior do homem é que saem as más intenções: imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, cobiças, injustiças, fraudes, devassidão, inveja, difamação, orgulho, insensatez. Todos estes vícios saem do interior do homem e são eles que o tornam impuro».
Com os santos do Carmelo
Refere Santa Teresa
«A partir daí, tudo o que não vejo guiado para o serviço de Deus parece-me ser grande vaidade e mentira» (V 40, 2). «Olhemos para as nossas faltas e deixemos as dos outros. Já sabemos que é muito próprio de pessoas tão compostas escandalizarem-se por tudo e por nada. E, porventura, no essencial até poderíamos aprender com quem mais nos escandaliza.» (3M 2,13) «Oh, que grande engano! Que o Senhor, pela Sua misericórdia, nos dê luz para não cairmos em semelhantes trevas.» (5M 4, 6).
Meditação
A estreiteza de espírito dos fariseus pode ser a nossa. Se surgem em nós questões insidiosas, cujo objetivo é controlar a vida dos outros, então a nossa oração precisa de uma conversão profunda. A comunhão com Deus é uma coisa fascinante; vai muito para além das tradições e das tentativas de controlar a vida dos outros e de julgar os outros com superioridade. Quando a oração não conhece o caminho do coração, fica apenas nos lábios e não chega ao coração de Deus. A verdadeira oração nasce de um coração aberto a Deus e aos outros. O Espírito chama-nos a uma conversão profunda a Jesus Cristo, o verdadeiro Amigo, nosso único Mestre e Senhor, e ao seu Reino. (CIPE)
Imagem retirada de: https://diocesedecrato.org/homilia-do-22o-domingo-do-tempo-comum-ano-b/